lang="pt-BR" Abratt – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TECNOLOGIAS NÃO DESTRUTIVAS

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Tecnologias inovativas sustentáveis são aliadas para realização de obras seguras e eficientes

A ABRATT abriu o ciclo de palestras do seminário apresentando como os métodos não-destrutíveis são fundamentais para obras

Em um país de dimensões continentais e recursos naturais abundantes, a adoção de tecnologias inovativas sustentáveis é uma abordagem essencial para minimizar desperdícios, otimizar recursos e reduzir impactos ambientais.

Uma obra realizada com Métodos Não-Destrutivos (MND) proporciona serviços mais rápidos e limpos, com menor poluição e transtorno, melhor custo-benefício e, principalmente, com mais segurança.

Essa premissa foi apresentada na palestra do presidente da Associação Brasileira de Tecnologias Não Destrutivas (ABRATT), Hélio Rosas, na manhã desta quarta-feira (08/05), em Brasília, durante o seminário ‘As tecnologias Inovativas Sustentáveis no Combate as Perdas’, realizado em parceria com o Ministério da Cidades.

Segundo Rosas, debater MND com o mercado oportuniza que mais empresas conheçam e tenham acesso. “É uma família de métodos, materiais e equipamentos adequados para serem utilizados na instalação de redes novas, substituição ou reabilitação de infraestrutura subterrânea, que garantem mínimo transtorno ao trânsito, comércio e outras atividades, sempre visando a qualidade e segurança de todos os profissionais envolvidos”, reforçou.

O presidente da ABRATT abordou a disseminação da tecnologia, a partir da década de 70, e como ela permite implantar, monitorar, recuperar e ampliar redes subterrâneas. “É fundamental discutirmos algumas dessas tecnologias e como elas podem ser utilizadas de forma eficaz para combater as perdas no Brasil, tema do nosso seminário hoje”, completou.

A execução de obras através do método não destrutivo é o futuro de qualquer engenharia horizontal pois evitam inundações, desabastecimento, explosão, acidentes de trânsito e corte de serviços essenciais como energia e telefone. Hélio Rosas apresentou três métodos utilizados que são empregados em obras pelo Brasil.

Primeiro o HDD, que significa furo direcional horizontal, ou seja, utilizada para assentamento de uma nova tubulação; depois o Pipe Bursting, que é o arrebentamento ou rompimento de tubulação, utilizada para recolocar uma tubulação nova no mesmo caminhamento já existente, através do rompimento da tubulação antiga e por fim, o CIPP, que é o tubo curado in loco, que permite a reabilitação 100% estrutural da tubulação existente, através da aplicação de manta resinada, que é curada “in loco” através de luz ultravioleta.

“Por esses vídeos apresentados aqui podemos ver como os MND são o futuro para obras de excelência. Vala aberta só traz riscos urbanos”, concluiu o presidente. O Seminário ‘As tecnologias Inovativas Sustentáveis no Combate as Perdas’ seguiu durante todo o dia, com palestras de representantes da Sabesp, Cagece, Cesan, Embasa e Cagepa, todos associados da Abratt.